No dia 20/10/2014, nós alunos da Unb Cerrado estudamos sobre o cerrado com uma apresentação preparada pela Profª Mieko. Nessa aula aprendemos algumas coisas sobre o Cerrado que é a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil. Hoje, restam apenas 20% desse total. O Cerrado está presente principalmente nos estados da região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além do sul do Pará e Maranhão, interior do Tocantins, oeste da Bahia e Minas Gerais, bem como o norte de São Paulo.
Considerado como um hotspot mundial de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica fauna compreende cerca de 837 espécies. Há cerca de 1200 espécies peixes, 180 espécies répteis e 150 espécies anfíbios. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais. Mais de 220 espécies de plantas têm uso medicinal e várias das espécies são habitat natural de predadores de pragas. Existem mais de 10 tipos de frutos comestíveis, que são regularmente consumidos pela população e comercializados, como os frutos do Pequi (
Caryocar brasiliense), Buriti (
Mauritia flexuosa), Mangaba (
Hancornia speciosa), Cagaita (
Eugenia dysenterica), Bacupari (
Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (
Anacardium humile), Araticum (
Annona crassifolia) e as sementes do Barú (
Dipteryx alata).
Sua vegetação apresenta árvores de casca grossa baixas e tronco retorcido. Em geral, os solos são pobres e muito ácidos. Até cinco décadas atrás, o cerrado era descartado quanto ao seu uso para a agricultura, mas com a modernização do campo, surgiram novas técnicas que viabilizaram a sua ocupação para essa finalidade. Em função do avanço da pecuária e agricultura nesta região, principalmente de soja, o cerrado vem diminuindo com o passar dos anos. Atualmente essa região se destaca na grande produção de grãos, carne e leite. Embora esses sejam os grandes vilões ligados à devastação do Cerrado. Ambientalistas afirmam que, nos últimos 50 anos, a vegetação do cerrado diminuiu para a metade do tamanho original.